quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Juliane e Collyn (20)

No dia seguinte, Collyn saiu do colégio de carro  com uns amigos.
Julliane havia pedido que ele voltasse no dia seguinte, depois das aulas, os amigos o deixariam lá.
Chegando, ele se deparou com Ju esperando por ele na porta do Chato.
Os amigos dele a chamaram e perguntaram umas coisas que ela não entendeu, mas aquilo mexera com ela profundamente; Ele não saiu do carro; Ele não a defendeu;Ele riu com ele; Nada disse.
O menino que dirigia, deu a partida no carro, e seguiu em frente, sem que Collyn pudesse descer.
Juliane explodindo em raiva, e decepção subiu as escadas do hotel, queria esvair seu nervosismo de alguma forma, pensou que elas funcionariam.
Pé por pé, como se marchasse ríspidamente, a menina subiu as escadas em estrondos.
- Eu não acredito ! Eu não acredito! Mais que idiota! Murmurava.
Ela nunca estivera daquele jeito, era um misto de raiva, ódio, desgosto,angustia, decepção e nervosismo.
Ela estava mal. E como sempre fazia, recorreu a seu bloquinho.


- Eu estava certa! Mais do que certa. Ele mudou, eu presumi, eu senti, eu sabia.
Como pude me deixar enganar por aquele sorriso, como pude ser tão tola. 
Não acredito no que ele fez. Como pode não levar em consideração nem ao menos nossa amizade. 
Não entendi um pingo do que aqueles meninos disseram, mas entendi sobre o que falavam. Sobre mim.
Me ofendi, sim. Me ofendi muito, embora não saiba o que eles queriam com aquilo, sei de que eles riam .Riam de mim.
Sabe, eu não vou embora. Não vou, ou pelo menos não por causa disso. 
Aproveitarei minha viagem, estar na França é um grande presente. 
Visitarei cada canto desse lugar, conhecerei cada coisa.
Voltarei apenas quando as minhas férias acabarem.
E dele ? Apenas quero saber a finalidade de seus amigos terem dito tais coisas e o porque de não mover nem um másculo para para me defender. Pois estas questões me intrigam em demasia.
Confesso, eu o amo, mas isso me machucou muito. Demais. 

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