Collyn se virou e sumiu por entre a multidão, sem ao menos perceber que do rosto de Ju escorria uma lágrima.
Muitos podem dizer que ela estava apenas sendo dramática demais, ou apenas estava feliz em reve-lo .
Mas na verdade, a menina suspeitava, que embora não parecesse em geral, pequenos detalhes que nunca aconteceriam a uns meses a traz a faziam refletir sobre o fato daquele sentimento que ele antes sentia por ela, ter mudado.
Bom, talvez não fosse apenas coisa da cabeça dela, mas ela preferiu achar que sim.
Limpou a lágrima do rosto com as costas de sua mãe e seguiu em direção a saída do colégio.
-Vou passar um tempo por ai pata espairecer. Pensou consigo.
E seguiu pelas ruas de Paris apreciando tudo e todos a sua volta.
Por uns momentos conseguiu esquecer, mas a cada casal apaixonado com que se deparava, lembrava- de como era quando ela estava assim com Collyn.
A menina perambulou por diversos pontos da frança, mas maior parte do tempo, Ju, passou em um banco, num vasto jardim com tons pastéis, admirando a torre Eiffel.
Ela puxou um bloquinho, o qual carregava sempre consigo e começou a escrever, ela sempre o fazia quando estava explodindo em sentimentos ou confusa com algo, e por mais incrível que pareça, isso a fazia se sentir melhor.
Cá estou, Paris-França, a pouquíssima distancia de meu amor, comparada a imensidão da antes distancia do Atlântico.
Estou perto, mas estou longe. Como explicar isso ?
A distancia parece ter desgastado tanto nossos sentimentos, que quando estamos juntos, já nem parecem os mesmos.
O que antes seria, 'Faço de tudo para continuar com você', me parece hoje ser, 'Espere eu fazer tudo que tenho que fazer, depois eu falo com você'.
Algo estranho, mas meio que conclui, pela estranha reação dele em me ver aqui, atravessei o ATLÂNTICO, passei horas em um avião, e me parece que ele simplesmente ignorou tudo isso.
Sim, eu sei que ele tem as prioridades a fazer, mas não custava nada dar um pouco mais de atenção.
Fazia tanto tempo que não nos víamos, digamos que não foi muito legal, falar 'Tenho que ir', virar de costas, e nem se quer citar a hora que voltaria, se voltaria, e ou quando poderia me ver, já que tão ocupado estava, ou apenas dar um tchau decente.
Eu fico pensando, 'São detalhes tão pequenos' , mas juntos, formam algo grande, e que eu percebi, e sim, só eu do jeito que conheço-o perceberia, ninguém mais.
Algumas coisas que ela escrevia, podiam não ter sentido, mas não importava para ela, ninguém nunca leria .
Ahh, July :'(
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