quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Juliane e Collyn (22)

Enquanto Ju vivia um conto de fadas com seu novo amigo, Collyn se martirizava pelo que havia feito.
-Como pude trata-la assim ? Como amiga, como assim ? ele pensava só, em seu quarto.
Até que decidiu ir até o Chato .
Ele foi correndo, até que era perto.
Chegou no local bufando, e perguntando a recepcionista o n° do quarto de Ju, pois não o recordava.
- Juliane Stivens ? A moça estranhou.
- Sim.
- Ela não está, saiu esta manhã e ainda não voltou.
- Como ? Ele arqueou a sobrancelha.
- Srt Juliane não esta. As chaves dela estão aqui.
-  A senhora sabe onde ela foi ?
- Oras, meu filho. Sou apenas uma recepcionista não uma secretaria. Hospedes não me devem satisfações.
- Ok . Desculpe qualquer coisa. Disse se virando.
Ele voltava cabisbaixo, pés se arrastando pelas calçadas de Paris.
- Onde ela poderia estar ? ele pensava. Sem obter nenhuma resposta se quer.
Até que, desviou se de seu caminho, entrando em uma rua errada. Estava tão distraido, e a cabeça baixa também não o ajudava com o mínimo senso de direção.
Quando se deu conta que havia errado o caminho, estava em frente a uma grande porta de ferro branca enrolada em plantas que cresciam a envolvendo.
Se ele não tivesse dado de cara com a porta e enfiado a testa em um espinho, ele nunca repararia que não havia pego o caminho certo.
A porta estava semi aberta, não parecia ser uma casa. Ele resolveu entrar, nem ao menos sabia onde estava, nunca vira aquele lugar, apesar de morar na frança fazia tempos, pouco saia das dependências do colégio.
Ergueu a cabeça um pouco mais e olhou ao redor.
A luz era muito pouca, vagalumes ajudavam na iluminação. Começou a adentrar o jardim um pouco mais, até que avistou um casal, em cima de uma enorme toalha de piquenique, recostados em um banco de mármore abraçados e aparentemente dormindo.
Piscando os olhos e esfregando os um pouco com as mãos percebeu.
- Juliane . Ele falou em um tom que os dois nunca ouviriam.
Uma lágrima quente escorreu em seu rosto, pura tristeza transparecia em seus olhos.
Estava praticamente sem ação, apenas se virou e tentou dessa vez acertar o caminho

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