Ju subiu as escadas correndo, nunca tinha feito o trajeto do saguão para o quarto tão rápido.
Se jogou em cima da cama em um salto, pegando o celular .
45 chamadas não atendidas : Mamãe.
Discou o telefone em menos de 2 segundos.
- Alô .
- Mãe .
- Julliane Stivens Sanders . A se isso era uma bela bronca já. A mãe dela só a chamava assim quando estava realmente nervosa;
- Mãae. Ela resmungou.
- Aonde a SENHORITA estava dona Julliane ? Ela fez num tom nervoso e sarcástico.
- É que ... Mãe, eu estava conhecendo as coisas por aqui, me empolguei e virei a noite. Desculpa mãe.
- Sabe o quanto eu fiquei preocupada ?! Pensei que você estivesse morta.. ou algo do gênero.Tem idéia de quantas vezes eu te liguei ?! E você ainda por cima NÃO atendeu.
- Exatas 45 vezes mamãe. Desculpa, mais uma vez. Esqueci o celular no quarto.
- Desculpa mãe. eu estava ERRADA. Toda. ERRADA. Não devia ter esquecido o celular, muito menos ficado na rua até a pouco.
Ela usou da boa e velha 'psicologia mãe e filho', assuma a culpa sempre e concorde com o que se diz. Isso sempre dava certo.
- OK OK. Desculpas aceitas. Mas da próxima vez...
- Não terá próxima vez Garanto. Pendurarei meu celular no pescoço com uma cordinha para não esquecer.
Ela brincou.
- Espero que realmente o faça.
- Sim. Sim. Comprarei algo do gênero para pendura-lo comigo.
- Beijos mãe. Vou desligar, a final, internacional né . Ela riu .
- Beijos. Tchau.
Ela deu um suspiro, em fim desligou.
Só que ao olhar novamente o pequeno visor do celular ela avistou mais uma chamada perdida.
1 Chamada não atendida Collyn ♥
Ela estranhou um tanto, hesitou em retornar. Mas algo foi mais forte do que ela.
- Alô ?
- É, oi. Você me ligou ?. Ela pensou: '' Ó lógico né. Mas que pergunta idiota !''
- Não. Ele pensou : ''Ó que legal, boa resposta para quem ligou para um celular que registra as chamadas. ''
- Bom. Meu celular diz que sim. Você deve ter se esquecido. Quer me falar alguma coisa ?
- Não. Isso Collyn, muuito legal. Quem liga, liga para falar algo. OBVIO .
- Collyn, tem como parar com a palhaçada ?! Porque ligou então ? Ela estava começando a se estressar, coisa que dificilmente acontecia.
- Eu desisti de falar Juliane. Deixa para lá, já vi que você se virou muito bem sem mim.
- Como ?! Como assim me virei muito bem ?! Não estou te entendendo.
- Deixa Julliane. Deixa para lá. Me esquece! Ou melhor, continue me esquecendo.
- Continue?
TU TU TU.
Ótimo. Collyn conseguira mais uma vez estragar o dia de Ju.
Ela se jogou na cama de costas com os braços abertos, não ia chorar, lágrimas lhe faltavam desde o dia anterior. Pegou no sono.
Mais tarde, ambos estavam em seus quartos . Mãos no rosto sentados na cama, refletindo.
'Torre Eiffel.'' Os dois pensaram ao mesmo tempo.
Por grande e mera coincidência, ambos se sentiam confortados ao olhar aquele gigantesco monumento.
A noite estava bonita, as estrelas brilhavam no céu, a lua brilhava cheia iluminando junto as luzes convidativas a torre.
Julliane se sentou na ponta de um banco, e começou a olhar perdidamente para Torre Eiffel
Collyn se sentou na ponta de um banco, onde uma menina de olhar perdido e cheios d'agua estava.
''Compativel com meu estado'' Pensou.
E fez o mesmo que ela.
Estava um tanto escuro, embora as luzes estivessem acessas, a iluminação não era muita.
Alguns minutos depois ambos se viraram um para o outro.
- Juliane ?! -Collyn ?!
domingo, 30 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Passado.
Passado. Tudo que se viveu, tudo que se disse, agora só não passa de passado.
Palavras e gestos perdidos no tempo, para nunca mais voltar atrás.
Sentimentos, beijos e sorrisos que agora só não passam de lembranças.
Coisas que jamais serão ditas novamente, declarações perdidas ao vento.
Tudo já não volta mais, resta apenas guardar o que foi bom no coração.
Na esperança que algum dia, tudo possa se repetir, mesmo que com um outro alguém.
Palavras e gestos perdidos no tempo, para nunca mais voltar atrás.
Sentimentos, beijos e sorrisos que agora só não passam de lembranças.
Coisas que jamais serão ditas novamente, declarações perdidas ao vento.
Tudo já não volta mais, resta apenas guardar o que foi bom no coração.
Na esperança que algum dia, tudo possa se repetir, mesmo que com um outro alguém.
Juliane e Collyn (23)
O sol atingiu uma ponta do rosto de Ju, batendo em seus olhos e ela despertou .
Um pouco sem entender, mas logo se deu conta que pegara no sono e havia dormido ali
Ainda com os olhos semi abertos, resmungou
- Pierre.
Ele dormia como um bebê, ela estava com pena de acorda-lo e por isso permaneceu quase imovel, até que uma bormoleta extremamente azul posou no nariz dele acordando o.
- Bom dia. Ela disse ao ver os amendoados olhos esmeralda de Pierre.
- É, bom dia. Ele disse piscando os olhos em um bocejo.
- Nossa, nos dormimos aqui. ela sorriu de leve.
- É. É o que parece. Ele sorriu de volta.
- Desculpe, estava tão cansada que cai no sono e não acorde.Ahm e seus braços são tão confortaveis, isso colaborou.
- Ah, você estava tão linda dormindo que deu pena de acordar.
Juliane corou.
- Ei, mas acho que esta na hora de eu te levar para o chato.Não acha ?
- É, essas alturas minha mãe deve estar pensando que eu morri. Ela brincou.
- Sua mãe veio com você ? Você não disse...
- Não, não. É que ela me liga quase toda hora para saber se eu estou 'viva', e alem de eu não estar no quarto para atender as ligações, eu ainda esqueci meu celular lá.
- Vamos. Vou te levar então.
Ele levantou puxando Ju pela mão . Ao passar pelo portão, ela se virou dando uma ultima olhada para o jardim, como se dispedisse do lugar.
Ele a deixou no Chato, onde ela ja chegou sendo metralhada de recados da recepcionista.
- Um menino veio te procurar. É, Collyn.Eu acho.
- Sua mãe ligou umas 20 vezes, e isso sem incluir as vezes que o telefone tocou enquanto eu dormia.
- Sua mãe disse que se você não retornasse as ligações dela em 24h ela pegaria o 1° avião para frança.
- Quando ela falou isso!? Os olhos azuis de Julliane se arregalaram
- Calma menina, felizmente não faz nem 20 minutos. Retorne já.
A menina virou-se num salto até as escadas.
- Espere. Sua chave. ! Disse estendendo à ela.
- Ó sim . Obrigada. Ela disse voltando.
( Continua )
Um pouco sem entender, mas logo se deu conta que pegara no sono e havia dormido ali
Ainda com os olhos semi abertos, resmungou
- Pierre.
Ele dormia como um bebê, ela estava com pena de acorda-lo e por isso permaneceu quase imovel, até que uma bormoleta extremamente azul posou no nariz dele acordando o.
- Bom dia. Ela disse ao ver os amendoados olhos esmeralda de Pierre.
- É, bom dia. Ele disse piscando os olhos em um bocejo.
- Nossa, nos dormimos aqui. ela sorriu de leve.
- É. É o que parece. Ele sorriu de volta.
- Desculpe, estava tão cansada que cai no sono e não acorde.Ahm e seus braços são tão confortaveis, isso colaborou.
- Ah, você estava tão linda dormindo que deu pena de acordar.
Juliane corou.
- Ei, mas acho que esta na hora de eu te levar para o chato.Não acha ?
- É, essas alturas minha mãe deve estar pensando que eu morri. Ela brincou.
- Sua mãe veio com você ? Você não disse...
- Não, não. É que ela me liga quase toda hora para saber se eu estou 'viva', e alem de eu não estar no quarto para atender as ligações, eu ainda esqueci meu celular lá.
- Vamos. Vou te levar então.
Ele levantou puxando Ju pela mão . Ao passar pelo portão, ela se virou dando uma ultima olhada para o jardim, como se dispedisse do lugar.
Ele a deixou no Chato, onde ela ja chegou sendo metralhada de recados da recepcionista.
- Um menino veio te procurar. É, Collyn.Eu acho.
- Sua mãe ligou umas 20 vezes, e isso sem incluir as vezes que o telefone tocou enquanto eu dormia.
- Sua mãe disse que se você não retornasse as ligações dela em 24h ela pegaria o 1° avião para frança.
- Quando ela falou isso!? Os olhos azuis de Julliane se arregalaram
- Calma menina, felizmente não faz nem 20 minutos. Retorne já.
A menina virou-se num salto até as escadas.
- Espere. Sua chave. ! Disse estendendo à ela.
- Ó sim . Obrigada. Ela disse voltando.
( Continua )
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Juliane e Collyn (22)
Enquanto Ju vivia um conto de fadas com seu novo amigo, Collyn se martirizava pelo que havia feito.
-Como pude trata-la assim ? Como amiga, como assim ? ele pensava só, em seu quarto.
Até que decidiu ir até o Chato .
Ele foi correndo, até que era perto.
Chegou no local bufando, e perguntando a recepcionista o n° do quarto de Ju, pois não o recordava.
- Juliane Stivens ? A moça estranhou.
- Sim.
- Ela não está, saiu esta manhã e ainda não voltou.
- Como ? Ele arqueou a sobrancelha.
- Srt Juliane não esta. As chaves dela estão aqui.
- A senhora sabe onde ela foi ?
- Oras, meu filho. Sou apenas uma recepcionista não uma secretaria. Hospedes não me devem satisfações.
- Ok . Desculpe qualquer coisa. Disse se virando.
Ele voltava cabisbaixo, pés se arrastando pelas calçadas de Paris.
- Onde ela poderia estar ? ele pensava. Sem obter nenhuma resposta se quer.
Até que, desviou se de seu caminho, entrando em uma rua errada. Estava tão distraido, e a cabeça baixa também não o ajudava com o mínimo senso de direção.
Quando se deu conta que havia errado o caminho, estava em frente a uma grande porta de ferro branca enrolada em plantas que cresciam a envolvendo.
Se ele não tivesse dado de cara com a porta e enfiado a testa em um espinho, ele nunca repararia que não havia pego o caminho certo.
A porta estava semi aberta, não parecia ser uma casa. Ele resolveu entrar, nem ao menos sabia onde estava, nunca vira aquele lugar, apesar de morar na frança fazia tempos, pouco saia das dependências do colégio.
Ergueu a cabeça um pouco mais e olhou ao redor.
A luz era muito pouca, vagalumes ajudavam na iluminação. Começou a adentrar o jardim um pouco mais, até que avistou um casal, em cima de uma enorme toalha de piquenique, recostados em um banco de mármore abraçados e aparentemente dormindo.
Piscando os olhos e esfregando os um pouco com as mãos percebeu.
- Juliane . Ele falou em um tom que os dois nunca ouviriam.
Uma lágrima quente escorreu em seu rosto, pura tristeza transparecia em seus olhos.
Estava praticamente sem ação, apenas se virou e tentou dessa vez acertar o caminho
-Como pude trata-la assim ? Como amiga, como assim ? ele pensava só, em seu quarto.
Até que decidiu ir até o Chato .
Ele foi correndo, até que era perto.
Chegou no local bufando, e perguntando a recepcionista o n° do quarto de Ju, pois não o recordava.
- Juliane Stivens ? A moça estranhou.
- Sim.
- Ela não está, saiu esta manhã e ainda não voltou.
- Como ? Ele arqueou a sobrancelha.
- Srt Juliane não esta. As chaves dela estão aqui.
- A senhora sabe onde ela foi ?
- Oras, meu filho. Sou apenas uma recepcionista não uma secretaria. Hospedes não me devem satisfações.
- Ok . Desculpe qualquer coisa. Disse se virando.
Ele voltava cabisbaixo, pés se arrastando pelas calçadas de Paris.
- Onde ela poderia estar ? ele pensava. Sem obter nenhuma resposta se quer.
Até que, desviou se de seu caminho, entrando em uma rua errada. Estava tão distraido, e a cabeça baixa também não o ajudava com o mínimo senso de direção.
Quando se deu conta que havia errado o caminho, estava em frente a uma grande porta de ferro branca enrolada em plantas que cresciam a envolvendo.
Se ele não tivesse dado de cara com a porta e enfiado a testa em um espinho, ele nunca repararia que não havia pego o caminho certo.
A porta estava semi aberta, não parecia ser uma casa. Ele resolveu entrar, nem ao menos sabia onde estava, nunca vira aquele lugar, apesar de morar na frança fazia tempos, pouco saia das dependências do colégio.
Ergueu a cabeça um pouco mais e olhou ao redor.
A luz era muito pouca, vagalumes ajudavam na iluminação. Começou a adentrar o jardim um pouco mais, até que avistou um casal, em cima de uma enorme toalha de piquenique, recostados em um banco de mármore abraçados e aparentemente dormindo.
Piscando os olhos e esfregando os um pouco com as mãos percebeu.
- Juliane . Ele falou em um tom que os dois nunca ouviriam.
Uma lágrima quente escorreu em seu rosto, pura tristeza transparecia em seus olhos.
Estava praticamente sem ação, apenas se virou e tentou dessa vez acertar o caminho
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Confissões de escritor.
Nem todo escritores tem toda uma imaginação para criar suas historias.
Sem querer, as vezes pegam pedaços de suas vidas e passam para o papel modificando algo.
Em certas ocasiões pode até ser involuntário, algo que aconteceu a muito tempo, e que se lembrou vagamente e passou para a historia que escrevia, isso acaba dando mais sentimento aos textos; ou até mesmo, pode ser uma lembrança recente, que de certo modo sentem a necessidade de passar para o papel, sentem necessidade que seja lembrada mesmo que escrita apagando os detalhes que o ligam a ela.
Não posso falar por todos, mas a grande maioria passa sentimentos de momento, ou historias do passado para os seus textos, mesmo que não escrevam tudo, parte esta ligada ali.
Como a maioria das pessoas que Lêem os textos, ou até mesmo o próprio escritor, nunca perceberam, as partes mesmo que pequenas pairam pelas grandes historias se tornando eternas .
- Confesso, eu escrevo muito inspirada no que realmente acontece em minha vida, mas é pouco comparado ao que eu imagino e passo para o papel.
Sem querer, as vezes pegam pedaços de suas vidas e passam para o papel modificando algo.
Em certas ocasiões pode até ser involuntário, algo que aconteceu a muito tempo, e que se lembrou vagamente e passou para a historia que escrevia, isso acaba dando mais sentimento aos textos; ou até mesmo, pode ser uma lembrança recente, que de certo modo sentem a necessidade de passar para o papel, sentem necessidade que seja lembrada mesmo que escrita apagando os detalhes que o ligam a ela.
Não posso falar por todos, mas a grande maioria passa sentimentos de momento, ou historias do passado para os seus textos, mesmo que não escrevam tudo, parte esta ligada ali.
Como a maioria das pessoas que Lêem os textos, ou até mesmo o próprio escritor, nunca perceberam, as partes mesmo que pequenas pairam pelas grandes historias se tornando eternas .
- Confesso, eu escrevo muito inspirada no que realmente acontece em minha vida, mas é pouco comparado ao que eu imagino e passo para o papel.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Juliane e Collyn (21)
Bom, naquele dia, ela não dormiu bem, e após uma noite inteira em claro, definitivamente estava decidida a tirar toda aquela história a limpo.
Ela levantou-se da cama
'- nada melhor como um banho para renovar as minhas energias' Pensou.
Após o banho, colocou uma de suas roupas preferidas; a final, era a que ela usara quando Collyn a beijou pela 1ª vez.
'- Que tolice, todas as minhas roupas parecem ter uma "história" ' Ela disse para si.
Nem se quer tomou café, isso lhe atraia muitas lembranças, saiu ;
Ao virar a esquina, collyn se vê sem ação. Lá estava ela, cabelos castanhos esvoaçando na brisa calma, olhos azuis um tanto avermelhados, bochechas rosadas, apertando as mãos como sempre fazia quando estava nervosa.
De súbito ela olhou em sua direção, percebeu que alguém a observava, Ju tinha esse pequeno dom de perceber as coisas.
La estava ele, cabelos castanhos, olhos mel, o sorriso lhe faltava, parecia bem.
Os olhares de ambos se cruzaram provocando emoções guardadas a tempos.
Os olhos de ambos se encheram d'agua.
Ela quis correr e o abraçar, mas o orgulho não a deixara. Ele veio andando calmamente até ela, queria implorar por desculpas, mas algo o impedia.
-Oi. disse tímidamente.
-Oi. Ela respondeu apenas copiando o que ele disse.
-É..é.. Você esta bem ? ele gaguejou .
- Não, e você sabe que não.
- Mas, mas.. Ele continuava a gaguejar .
- Não tem nada a me falar ? Disse tão séria como nunca.
- Não. Ele disse engolindo as palavras .
- Você tem certeza ?
- Sim.
'-Chame ele, pergunte, puxe-o para conversar, o coração dela dizia. Deixe que ele se explique o orgulho falava mais alto.'
- Então tá. Disse seca, se virando e indo embora.
Ele olhou ela se distanciando, chegou a esticar o braço, como se fosse tentar alcança-la e puxa-la para perto, um tanto impossível, na distancia em que já estava .
Ao dobrar a esquina, juliane, correu, apenas correu. Sem rumo, sem direção, sem ao menos olhar para frente. Até que algo a impediu de prosseguir .
Ela havia se chocado com um menino, ele a havia segurado tão forte para impedir a queda de ambos, que chegava a machuca-la, mas aquilo mais parecia um abraço para quem via.
O garoto percebeu que ela chorava, então afrouxou a força, já não estavam mais a ponto de cair, e a abraçou de verdade. Um abraço de como se conhecessem a muito tempo e ele a quisesse protege-la de algo .
- Desculpe, desculpe. Soluçou ela .
- Calma menina. Calma. O que aconteceu ? Perguntou em vão.
- Desculpe. Desculpe. Era só o que conseguia dizer .
Ele recuou a soltando de vagar, colocou a mão sobre seus olhos enxugando suas lágrimas e puxando seus cabelos para trás da orelha evidenciando seu rosto.
- Venha comigo menina dos olhos azuis. Não sabia o nome dela,então foi o melhor modo de perguntar indiretamente.
- Juliane. Disse em um fio de voz.
- Pois bem, venha Juliane. Disse a puxando pela mão.
Passaram por diversos lugares diferentes, ruas, entradas estreitas, monumentos, até que.
- Aqui. Ele sorriu .
Ela levantou a cabeça e olhou para onde ele apontava.
Um imenso arco branco, um portão vivo de tantas plantas entrelaçadas, onde mal se via a maçaneta.
Os olhos dela piscaram tentando acreditar que aquilo era real.
Por de trás do portão, milhares de borboletas voavam colorindo ainda mais um jardim repleto de flores e arvores frutíferas contornados pelo verde, algo raro um pleno outono.
- Esse lugar, aqui nunca muda.
-ham ? disse confusa.
- Não importa o que aconteça, o quanto poluída a cidade esteja, ou que estação do ano seja.
Esse lugar é 'Mágico', permanece sempre igual e intacto.
Não trago muitas pessoas aqui, esse é o meu Jardim secreto, quando estou triste, eu venho para cá.
- Obrigada. Disse um tanto confusa ainda.
- Nada, espero que para você também funcione, vi que precisava tanto quanto eu preciso as vezes, por isso te trouxe aqui.
Nesse momento, as lágrimas de ju desaceleraram.
- Não esta funcionando né ? Desculpe.
- Não, não. É claro que está. Eu não choro mais pelo motivo de antes, mas pela sensação que esse lugar me traz. Não é tristeza.
O menino sorriu como se tivesse realizado uma grande missão com sucesso. Puxou-a pela mão mais uma vez em direção a um banco extremamente branco em mármore, onde se sentou e fez com que ela fizesse o mesmo.
- E então, não vai me contar sua história ? Ele sorriu mais uma vez.
- É uma história longa, levaria tanto tempo. Não quero te chatear com meus problemas.
- Tenho todo tempo do mundo, não possuo nenhuma pressa, e te ouvir nunca me chatearia.
Deite se aqui, conte-me, ela se aconchegou em seu colo como se fossem amigos de anos, e pois se a contar detalhe por detalhe .
Quando ela terminou de falar.
- Terminou ? ele disse
ela fez que sim com a cabeça.
Ele acariciou seus cabelos.
- Sente-se melhor ?
-Muito.
Ele sorriu, seu sorriso a acalmava ainda mais, pareciam não perceber, mas já escurecia, e os dois estavam ali a horas.
- Me desculpe. Não perguntei seu nome.
- Pierre .
A menina não havia se dado conta antes, mas por um momento percebeu.
- Ué. Você fala inglês perfeitamente, e com pouquíssimo sotaque francês. Você é daqui ?
- Sou sim, mas fui para o Canadá faz tempo estudar, passei a maior parte da minha vida lá. Conclusão, meu sotaque quase se foi por completo, e domino perfeitamente o inglês.
Ela sorriu, sim sorrir foi o que mais fez enquanto estava ali.
- Que sorte a minha, não ? Encontrar um francês que fale minha língua. Até agora pouco entendi do francês daqui, e quase ninguém além da recepcionista do Chato e o... falavam minha língua.
- É realmente muita sorte, os franceses são muito patriotas, quase nunca falam outra língua a não ser a própria, mesmo que saibam outras.Quando se vem para cá é praticamente obrigado a aprender ou você não sobrevive. Ele gargalhou levemente.
- Não vou ficar aqui por muito tempo, talvez fique até menos que o esperado, acho que sobrevivo poucos dias sem entender o que os outros falam. Ela brincou
O rosto dele se fechou, o sorriso se foi.
- Não veio para ficar ? Pelo que você me contou parecia que...
- Não, não vim para ficar. Tenho toda uma vida lá do outro lado do oceano, vir para cá apenas foi uma loucura.
- Não gostaria de ficar ? Uma expressão triste tomou conta do seu rosto, mesmo em meio aquele lugar, que parecia ainda mais mágico a noite, mas não surtia mais efeito nele.
- Não, nada mais me prende aqui. Ela tentava crer que o que dissera era verdade.
Os olhos dele piscavam tentando não lacrimejar, a presença de Juliane realmente o fazia bem como ninguém nunca havia feito.
- Ju. Posso te chamar de Ju ?
sim, ela assentiu com a cabeça.
- Não vá embora sem falar antes comigo viu ? Um sorriso singelo tomou conta do rosto dele.
- Como ?
- Tome, meu telefone. Ele estendeu um cartãozinho azul .
- Aqui na frança todos tem esses cartões a mão ?É? ela brincou.
- Bom, nem todos. Ele Sorriu.
- Que horas tem ? ela caiu na realidade olhando para o céu já estrelado.
- 21h. Perdemos a noção do tempo não acha ?
- É. Estamos aqui faz umas o que ? 10h ? Ela gargalhou discretamente.
- Ainda não estou com pressa, você está ?
- Não. Realmente não tenho nada para fazer.
- É, posso te mostrar outro lugar ? Você ja deve estar com fome, né ?
- Pode sim. Sim.
Ele a levantou de seu colo, e a pegou pela mão mais uma vez, a levando em direção dos fundos do jardim, onde havia uma espécie de casinha, como se alguém morasse ali. A final, não era uma casinha, era mais para uma dispensa.
- Como eu sempre vinha para cá até mesmo quando criança, eu fui construindo inocentemente um abrigo, que no final, decidi apenas guardar minhas guloseimas para não ter que sair daqui quando não quisesse, nem para comer.
Meio louco não ? Mas eu mantenho esse lugar preservado.
- Isso tudo é seu ? A curiosidade dela falou alto.
- Era da minha mãe. Ela morreu logo quando eu nasci, mas o jardim nunca se foi com ela.
Ele pegou dois sacos de biscoitos de chocolate e estendeu um para ela, forrou o chão com uma toalha de piquenique que estava dobrada num cantinho, pegou dois copos coloridos, e uma garrafinha de refrigerante .
Era um piquenique noturno, a luz da lua cheiro de flores .
Os dois ficaram ali comeram e conversaram ainda mais, assunto não lhes faltava, de fato haviam acabado de se conhecer, e havia uma vida inteira para se contar.
Uma hora, já muito tarde os olhos brilhantes de juliane vacilavam em piscadas longas, e ele percebeu que ela estava com sono. A puxou, e a aconchegou a em seus braços, apoiando se no banco com as costas.
- Descanse um pouco. Ele disse, mas ela talvez nem tenha ouvido, parecia ja dormir profundamente.
Por horas, ele apenas admirou seu sono, até que se juntou a ela fechando os olhos e sendo vencido pelo cansaço.
Ela levantou-se da cama
'- nada melhor como um banho para renovar as minhas energias' Pensou.
Após o banho, colocou uma de suas roupas preferidas; a final, era a que ela usara quando Collyn a beijou pela 1ª vez.
'- Que tolice, todas as minhas roupas parecem ter uma "história" ' Ela disse para si.
Nem se quer tomou café, isso lhe atraia muitas lembranças, saiu ;
Ao virar a esquina, collyn se vê sem ação. Lá estava ela, cabelos castanhos esvoaçando na brisa calma, olhos azuis um tanto avermelhados, bochechas rosadas, apertando as mãos como sempre fazia quando estava nervosa.
De súbito ela olhou em sua direção, percebeu que alguém a observava, Ju tinha esse pequeno dom de perceber as coisas.
La estava ele, cabelos castanhos, olhos mel, o sorriso lhe faltava, parecia bem.
Os olhares de ambos se cruzaram provocando emoções guardadas a tempos.
Os olhos de ambos se encheram d'agua.
Ela quis correr e o abraçar, mas o orgulho não a deixara. Ele veio andando calmamente até ela, queria implorar por desculpas, mas algo o impedia.
-Oi. disse tímidamente.
-Oi. Ela respondeu apenas copiando o que ele disse.
-É..é.. Você esta bem ? ele gaguejou .
- Não, e você sabe que não.
- Mas, mas.. Ele continuava a gaguejar .
- Não tem nada a me falar ? Disse tão séria como nunca.
- Não. Ele disse engolindo as palavras .
- Você tem certeza ?
- Sim.
'-Chame ele, pergunte, puxe-o para conversar, o coração dela dizia. Deixe que ele se explique o orgulho falava mais alto.'
- Então tá. Disse seca, se virando e indo embora.
Ele olhou ela se distanciando, chegou a esticar o braço, como se fosse tentar alcança-la e puxa-la para perto, um tanto impossível, na distancia em que já estava .
Ao dobrar a esquina, juliane, correu, apenas correu. Sem rumo, sem direção, sem ao menos olhar para frente. Até que algo a impediu de prosseguir .
Ela havia se chocado com um menino, ele a havia segurado tão forte para impedir a queda de ambos, que chegava a machuca-la, mas aquilo mais parecia um abraço para quem via.
O garoto percebeu que ela chorava, então afrouxou a força, já não estavam mais a ponto de cair, e a abraçou de verdade. Um abraço de como se conhecessem a muito tempo e ele a quisesse protege-la de algo .
- Desculpe, desculpe. Soluçou ela .
- Calma menina. Calma. O que aconteceu ? Perguntou em vão.
- Desculpe. Desculpe. Era só o que conseguia dizer .
Ele recuou a soltando de vagar, colocou a mão sobre seus olhos enxugando suas lágrimas e puxando seus cabelos para trás da orelha evidenciando seu rosto.
- Venha comigo menina dos olhos azuis. Não sabia o nome dela,então foi o melhor modo de perguntar indiretamente.
- Juliane. Disse em um fio de voz.
- Pois bem, venha Juliane. Disse a puxando pela mão.
Passaram por diversos lugares diferentes, ruas, entradas estreitas, monumentos, até que.
- Aqui. Ele sorriu .
Ela levantou a cabeça e olhou para onde ele apontava.
Um imenso arco branco, um portão vivo de tantas plantas entrelaçadas, onde mal se via a maçaneta.
Os olhos dela piscaram tentando acreditar que aquilo era real.
Por de trás do portão, milhares de borboletas voavam colorindo ainda mais um jardim repleto de flores e arvores frutíferas contornados pelo verde, algo raro um pleno outono.
- Esse lugar, aqui nunca muda.
-ham ? disse confusa.
- Não importa o que aconteça, o quanto poluída a cidade esteja, ou que estação do ano seja.
Esse lugar é 'Mágico', permanece sempre igual e intacto.
Não trago muitas pessoas aqui, esse é o meu Jardim secreto, quando estou triste, eu venho para cá.
- Obrigada. Disse um tanto confusa ainda.
- Nada, espero que para você também funcione, vi que precisava tanto quanto eu preciso as vezes, por isso te trouxe aqui.
Nesse momento, as lágrimas de ju desaceleraram.
- Não esta funcionando né ? Desculpe.
- Não, não. É claro que está. Eu não choro mais pelo motivo de antes, mas pela sensação que esse lugar me traz. Não é tristeza.
O menino sorriu como se tivesse realizado uma grande missão com sucesso. Puxou-a pela mão mais uma vez em direção a um banco extremamente branco em mármore, onde se sentou e fez com que ela fizesse o mesmo.
- E então, não vai me contar sua história ? Ele sorriu mais uma vez.
- É uma história longa, levaria tanto tempo. Não quero te chatear com meus problemas.
- Tenho todo tempo do mundo, não possuo nenhuma pressa, e te ouvir nunca me chatearia.
Deite se aqui, conte-me, ela se aconchegou em seu colo como se fossem amigos de anos, e pois se a contar detalhe por detalhe .
Quando ela terminou de falar.
- Terminou ? ele disse
ela fez que sim com a cabeça.
Ele acariciou seus cabelos.
- Sente-se melhor ?
-Muito.
Ele sorriu, seu sorriso a acalmava ainda mais, pareciam não perceber, mas já escurecia, e os dois estavam ali a horas.
- Me desculpe. Não perguntei seu nome.
- Pierre .
A menina não havia se dado conta antes, mas por um momento percebeu.
- Ué. Você fala inglês perfeitamente, e com pouquíssimo sotaque francês. Você é daqui ?
- Sou sim, mas fui para o Canadá faz tempo estudar, passei a maior parte da minha vida lá. Conclusão, meu sotaque quase se foi por completo, e domino perfeitamente o inglês.
Ela sorriu, sim sorrir foi o que mais fez enquanto estava ali.
- Que sorte a minha, não ? Encontrar um francês que fale minha língua. Até agora pouco entendi do francês daqui, e quase ninguém além da recepcionista do Chato e o... falavam minha língua.
- É realmente muita sorte, os franceses são muito patriotas, quase nunca falam outra língua a não ser a própria, mesmo que saibam outras.Quando se vem para cá é praticamente obrigado a aprender ou você não sobrevive. Ele gargalhou levemente.
- Não vou ficar aqui por muito tempo, talvez fique até menos que o esperado, acho que sobrevivo poucos dias sem entender o que os outros falam. Ela brincou
O rosto dele se fechou, o sorriso se foi.
- Não veio para ficar ? Pelo que você me contou parecia que...
- Não, não vim para ficar. Tenho toda uma vida lá do outro lado do oceano, vir para cá apenas foi uma loucura.
- Não gostaria de ficar ? Uma expressão triste tomou conta do seu rosto, mesmo em meio aquele lugar, que parecia ainda mais mágico a noite, mas não surtia mais efeito nele.
- Não, nada mais me prende aqui. Ela tentava crer que o que dissera era verdade.
Os olhos dele piscavam tentando não lacrimejar, a presença de Juliane realmente o fazia bem como ninguém nunca havia feito.
- Ju. Posso te chamar de Ju ?
sim, ela assentiu com a cabeça.
- Não vá embora sem falar antes comigo viu ? Um sorriso singelo tomou conta do rosto dele.
- Como ?
- Tome, meu telefone. Ele estendeu um cartãozinho azul .
- Aqui na frança todos tem esses cartões a mão ?É? ela brincou.
- Bom, nem todos. Ele Sorriu.
- Que horas tem ? ela caiu na realidade olhando para o céu já estrelado.
- 21h. Perdemos a noção do tempo não acha ?
- É. Estamos aqui faz umas o que ? 10h ? Ela gargalhou discretamente.
- Ainda não estou com pressa, você está ?
- Não. Realmente não tenho nada para fazer.
- É, posso te mostrar outro lugar ? Você ja deve estar com fome, né ?
- Pode sim. Sim.
Ele a levantou de seu colo, e a pegou pela mão mais uma vez, a levando em direção dos fundos do jardim, onde havia uma espécie de casinha, como se alguém morasse ali. A final, não era uma casinha, era mais para uma dispensa.
- Como eu sempre vinha para cá até mesmo quando criança, eu fui construindo inocentemente um abrigo, que no final, decidi apenas guardar minhas guloseimas para não ter que sair daqui quando não quisesse, nem para comer.
Meio louco não ? Mas eu mantenho esse lugar preservado.
- Isso tudo é seu ? A curiosidade dela falou alto.
- Era da minha mãe. Ela morreu logo quando eu nasci, mas o jardim nunca se foi com ela.
Ele pegou dois sacos de biscoitos de chocolate e estendeu um para ela, forrou o chão com uma toalha de piquenique que estava dobrada num cantinho, pegou dois copos coloridos, e uma garrafinha de refrigerante .
Era um piquenique noturno, a luz da lua cheiro de flores .
Os dois ficaram ali comeram e conversaram ainda mais, assunto não lhes faltava, de fato haviam acabado de se conhecer, e havia uma vida inteira para se contar.
Uma hora, já muito tarde os olhos brilhantes de juliane vacilavam em piscadas longas, e ele percebeu que ela estava com sono. A puxou, e a aconchegou a em seus braços, apoiando se no banco com as costas.
- Descanse um pouco. Ele disse, mas ela talvez nem tenha ouvido, parecia ja dormir profundamente.
Por horas, ele apenas admirou seu sono, até que se juntou a ela fechando os olhos e sendo vencido pelo cansaço.
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