sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

toquei ao telefone, antes mesmo que ele tivesse tocado, atendi ja pressentindo o que por ali viria.
Não quis crer que o que pensava era verdade, até porque nada me confirmara a pessoa do outro lado da linha, só me dera a entender.
Sugeri outro telefone a quem me ligava. Respirei e voltei a mirar a tela do computador tentando voltar a o que fazia.
O telefone insistiu em tocar novamente, me chamavam para uma reunião de família.
aquela hora, certamente não seria coisa boa.
Ao chegar a casa da matriarca o balançar de cabeça singelo de minha tia dizia tudo.
- todos estão em prantos.
Derrepente me vi em meio a sala rodeada de rios de lágrimas gritos e mãos ao rosto.

Ao centro do circulo, esquecida, estava a menor , de cabelos loiros quase brancos me olhava piscando os olhos verdes já avermelhados lacrimejando sem entender o que havia acontecido
com um instinto quase que maternal, a ofereci colo e ela logo ergueu os braços em sim.
abracei a extremamente forte e dei um beijo em sua bochecha de porcelana .
- Calma meu amor. Eu tentei apaziguar a menina . A final, ela nada sabia, não era grande o suficiente para ligar os pontos e chegar a uma conclusão tão rápido do que estava a acontecer.
A que era um pouco maior soluçava e mal conseguia respirar, lembrei do fato de que quando ela era menor ao chorar demais não conseguia respirar e tinhamos de sacudi la sem largar aquele anjinho em meu colo que me apertava com medo, fui buscar um copo d'agua para a outra.
-
Estendi-lhe o copo, não pude acalma-la, mas reduzi os riscos que a rodeavam .
Pairei os olhos sobre a sala, todos estavam em prantos, até os meninos choravam encolhidos no sofá.
 Contive-me
-
Algumas lágrimas escorreram em meio aos fios castanhos aloirados da pequena em meu colo,
foi  só, devia de ser a rocha forte em meio ao desmoronamento.
, tombei o rosto para o lado, enxugando algum resquício de brilhante choro que pudesse aparecer .

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