terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Quando nos deixamos de ser o que eramos ?

O ano mais distante, mais frio e mais difícil.
Mal começou e eu já noto infinitas diferenças
Aquela proximidade parece não existir mais
Aqueles laços parecem gastos, prontos a desamarrar
Pode estar logo a frente, mas não parece
Aquele carinho mudou, conversas diminuíram
Parecemos não nos comunicar mais por olhares
A sala está gélida, e não pelo ar refrigerado
 Escaços contatos, troca de meias palavras
Estas as vezes sem sentimento algum
Não faço ideia de como parar com esse monstro
que me entristece e sufoca a cada momento
não sei como falar, agora só sei escrever
mas parece que não conheço mais ninguém.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

toquei ao telefone, antes mesmo que ele tivesse tocado, atendi ja pressentindo o que por ali viria.
Não quis crer que o que pensava era verdade, até porque nada me confirmara a pessoa do outro lado da linha, só me dera a entender.
Sugeri outro telefone a quem me ligava. Respirei e voltei a mirar a tela do computador tentando voltar a o que fazia.
O telefone insistiu em tocar novamente, me chamavam para uma reunião de família.
aquela hora, certamente não seria coisa boa.
Ao chegar a casa da matriarca o balançar de cabeça singelo de minha tia dizia tudo.
- todos estão em prantos.
Derrepente me vi em meio a sala rodeada de rios de lágrimas gritos e mãos ao rosto.

Ao centro do circulo, esquecida, estava a menor , de cabelos loiros quase brancos me olhava piscando os olhos verdes já avermelhados lacrimejando sem entender o que havia acontecido
com um instinto quase que maternal, a ofereci colo e ela logo ergueu os braços em sim.
abracei a extremamente forte e dei um beijo em sua bochecha de porcelana .
- Calma meu amor. Eu tentei apaziguar a menina . A final, ela nada sabia, não era grande o suficiente para ligar os pontos e chegar a uma conclusão tão rápido do que estava a acontecer.
A que era um pouco maior soluçava e mal conseguia respirar, lembrei do fato de que quando ela era menor ao chorar demais não conseguia respirar e tinhamos de sacudi la sem largar aquele anjinho em meu colo que me apertava com medo, fui buscar um copo d'agua para a outra.
-
Estendi-lhe o copo, não pude acalma-la, mas reduzi os riscos que a rodeavam .
Pairei os olhos sobre a sala, todos estavam em prantos, até os meninos choravam encolhidos no sofá.
 Contive-me
-
Algumas lágrimas escorreram em meio aos fios castanhos aloirados da pequena em meu colo,
foi  só, devia de ser a rocha forte em meio ao desmoronamento.
, tombei o rosto para o lado, enxugando algum resquício de brilhante choro que pudesse aparecer .

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Espere. Eu era a realista aqui, eu que sempre sonhava sabendo o que podia acontecer.
Eu que acabava sem querer destruindo esperanças com fatos.
Eu que pensava só na realidade e a adaptava ao meu mundo dos sonhos .
Eu que sempre acreditei que tudo era possível quando se corre atrás de de seus objetivos. 
Essa que agora maquiou toda a sua filosofia para si. 
Essa que se faz fechar os olhos para o futuro com medo do que pode vir a acontecer.
Essa que não sabe mais como agir nem mais proceder.
Essa que não quer mais crescer.
Essa que quer parar o tempo por um tempo para pensar no que quer ser.
Essa que acaba de descobrir que nem tudo é como imaginava.
Essa que acreditava que era pra sempre, mas que mostraram que não é bem assim, tudo passa, tudo para um dia .
Essa que já não se aguenta mais em guardar duvidas para si .
Essa que embora saiba que é impossível, quer acreditar que é possível.
Essa que quer sempre arrumar uma solução para tudo, até para distancia. 
Essa apenas uma mente cheia de questionamentos, perguntas e mais perguntas sem resposta para quem sabe um dia solucionar.

-Jamais feche seus olhos para o futuro, ele de um jeito ou de outro fará parte da sua vida ; mesmo que você não queira; mesmo que você o rejeite. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Posso gritar, me fazer de forte praguejar e brigar, mas no fundo eu só quero ficar sozinha pra chorar as magoas que tenho de tudo que você faz.
Essas inconstâncias me matam pouco a pouco por dentro.
Cada coisa ruim que acontece me faz lembrar de cada uma das outras, como se o remédio fosse não ser magoada para não lembrar das magoas
Mas parece impossível, pois insiste em não me deixar esquecer . Só de me ver bem, parece procurar infinitos motivos para me fazer mal.
Por favor dona angustia, pare de me procurar .