O lápis riscava o papel freneticamente, iam surgindo números e se desvendando enigmas enquanto o grafite se desfazia em pó sobre a imensidão branca.
A pressão era muita, a realidade muito forte então ela resolveu se entregar à fantasia
Começou a voar e imaginar que não eram contas e sim contos, e que os resultados não eram números e sim histórias.
Sua mente voou e pairou sobre o lago das unidades, brincou as dezenas, correu as centenas e sorriu aos milhares por aqueles campos que ali se situavam ela era dona dos resultados de seus contos.
Qualquer problema seria resolvido a permutar os passes de mágica e combinar inúmeras soluções.
Em algum momento algo a puxava, não queria ir depois de se arranjar em seu conto perfeito.
Era tarde demais alguém lhe acordara para a realidade para qual não queria regressar.
Terminou o que havia de fazer e suspirou.
- Áh se tudo fosse verdade .
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