sexta-feira, 7 de outubro de 2011


As vezes eu me sinto meio vazia, como se faltasse alguma coisa em mim;
só não sei o que, só não sei porque.

Pedacinhos da infância.


Remexendo as minhas coisas de criança, das quais por acaso vim a precisar para um projeto adolescente eu me deparei com as minhas relíquias da infância, aquelas que você jamais; jamais abrirá mão.



Aquele vestidinho de boneca, que as vezes já nem existe mais.
Aquele sapatinho de salto minusculo, que você sonhava um dia usar em tamanho real.
Aquele bonequinho pequenino, que dizia ser seu filho.
Aquelas coisas miudinhas que nos trazem lembranças tão grandes, tão lindas.
Saudade, saudade daquela pureza de criança, em acreditar que as coisas eram simples, daquela imaginação fértil, que por mais que se diga a mesma não é.
E porque guardar tudo isso? Para jamais esquecer do gosto do que é um dia ter sido criança.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prometer é mentir.

Prometer nada mais é do que não confiar nas suas próprias palavras, e se obrigar a realizar o que fala.
Se formos pensar, sempre que prometemos, é como forma de garantir para nós, e assim para o outro que o que se diz se realizará. 
Mas, de certa forma, acabam sempre se tornando mentiras... Até porque juramos pela incerteza.
Com o tempo aquilo passa a nos incomodar o os nós que amarram nossa  promessa a desatar, 
nos não conseguimos cumprir, não; não conseguimos. Nossa mente por não querer nos prega uma peça e  faz esquecer, assim sem perceber nos descumprimos sem saber.  
Todos deveriam acreditar nas próprias palavras ao pronuncia-las, ao contrario nem se quer dize-las.
Jurar? Não;não. Também não confie neste, é apenas um similar ainda mais banalizado que o prometer. 



ninguém deve se obrigar a fazer nada de que não tenha certeza que cumprirá.


A final, não é atoa que o sinônimo de prometer no dicionário é "obrigar-se"

 Pronuncie palavras puras
Palavras sem exitar
Não prometa  palavras obscuras
Palavras sem acreditar
Danielle Nunes